PARÓQUIA NOSSA SENHORA IMACULADA CONCEIÇÃO ( 1976)
Arquidiocese de Vitória da Conquista
Vicariato São Marcos

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Escola Missionária 17/10/2010

Escola Missionária

A Escola Missionária do mês de outubro iniciou com a celebração da Missa presidida por nosso Padre Irineu. A liturgia deste domingo nos chamou a tensão sobre a necessidade da oração.
A oração requer exercício e perseverança. Exercício para sentir confiante na presença de Deus, como um amigo e não como estranho. A oração é a nossa força e companhia. A oração nos faz atentos a palavra de Deus, que foi feita para ensinar, para argumentar, para corrigir e para educar na justiça.

Tema da Escola Missionária:  MISSÃO E PARTILHA

A origem da Missão é Deus Trindade. A missão de Jesus iniciou no dia do seu batismo, Nele, Jesus recebe o Espírito Santo para que possa da início a sua missão (MT 3, 13-17).
Não é o missionário que leva o Evangelho, mas é o Evangelho,  Deus que põe o missionário a caminho para partilhar. Portanto é o Evangelho que nos leva.
O DA  (Documento de Aparecida)  convida toda a Igreja do Continente a orientar-se, com decisão e urgência, para a missão. Tudo mesmo: bens, estruturas, recursos, pessoas, pastorais, grupos, comunidades, paróquias, dioceses, movimentos eclesiais, centros de formação, seminários, cursos e institutos de teologia; padres, bispos, leigos, seminaristas, religiosos. É uma tarefa gigantesca e apaixonante.

Os porquês da Missão.  A motivação principal está na comunhão trinitária: “A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai” (DA 347, citando o documento Ad Gentes, capítulo 2, do Concilio Vaticano 2º). O Deus revelado na Bíblia é Deus Trindade porque Deus é amor, é relação; e onde há amor, há missão. Nós participamos da natureza divina (2Pd 1,4), somos filhos e filhas da Trindade Santa; portanto, herdamos a missão da Trindade. Um segundo motivo da missão é a situação do mundo, do planeta Terra. O mal está no mundo, destruindo relações de fraternidade e de paz, trazendo divisão e opressão, ferindo e destruindo o Planeta. O Documento faz uma análise detalhada dos males do mundo (DA 43-97).
Portanto, a Missão “não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã” (DA 145). Ela é uma necessidade, uma urgência permanente: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16).
Isso significa trabalhar pela justiça social (DA 384), pela dignidade humana (DA 387). É fazer decididamente a opção preferencial pelos pobres e excluídos (DA 391). É compromisso pela promoção humana integral (DA 399-405), pela globalização da solidariedade e justiça internacional (DA 406). É promover uma valiosa ação renovadora das paróquias e das dioceses, para que sejam missionárias, e se transformem em uma rede de pequenas comunidades eclesiais (DA 170, 172, 173). Que sejam “comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor” (DA 368). O modelo referencial está nas primeiras comunidades cristãs (DA 369).

Os sujeitos da missão. Todos os batizados. De fato, ser batizado é ser cristão e ser cristão significa tornar-se discípulo de Jesus Cristo. A ordem é clara: “Todo discípulo é missionário” (DA 144). O ser missionário faz parte da natureza do ser cristão: “Discipulado e missão são como as duas faces da mesma moeda” (DA 146). Não dá pra ser discípulo sem ser missionário e vice-versa. O discipulado e a missão são a marca registrada do documento de Aparecida.

Os destinatários da missão. Todos os povos, desde as pessoas que moram perto até os que vivem nos países mais distantes: “A missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação universal” (DA 380). A questão não é só geográfica, a missão “quer atingir todos os campos sócio-culturais, sobretudo os corações” (DA 375). “A renovação missionária das paróquias está exigindo de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões que desejam o Evangelho de Jesus Cristo. Particularmente no mundo urbano” (DA 173). Para isso é preciso que haja “discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir ‘à outra margem’” (DA 376). “Somos Igrejas pobres, mas ‘devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria de nossa fé”’(DA 379, citando Puebla).

O missionário deve estar atento aos novos rostos da pobreza em nosso continente: sofredores de rua, pacientes de doenças crônicas e terminais, dependentes químicos, migrantes, vítimas da violência generalizada, presidiários, jovens aliciados por narcotraficantes, adolescentes levados à prostituição, etc.
É preciso ver a realidade que nos cerca com o olhar do Pai, ao mesmo tempo justo e misericordioso. Analisá-la com a luz do Evangelho da vida para todos. Transformá-la com a força do Espírito divino.



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